segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Solte a Panela


Solte a Panela


Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento. 

A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores. 

Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um panelão de comida. 

Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo. 

Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo. 

Na verdade, era o calor da tina... 

Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava. 

O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida. 

Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo. 

Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu Corpo e mais alto ainda rugia. 

Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida. 

O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu Imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo. 

Quando terminei de ouvir esta história de um mestre, percebi que, em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes. 

Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes. 

Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero. 

Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos. 

Para que tudo dê certo em sua vida, é necessário reconhecer, em certos momentos, que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de prosseguir. 

Tenha a coragem e a visão que o urso não teve. 

Tire de seu caminho tudo aquilo que faz seu coração arder. 

Solte a panela! 

Autor: Desconhecido


Release the pan


Once a hungry bear roamed the forest for food.

The time was short, but his keen nose smelled food and led him to a hunter's camp.

Arriving there, the bear, realizing that the camp was empty, went to the fire, burning with embers, and took from it a pot of food.

When the tub was already out of the fire, the bear hugged her with all his might and poked his head into it, devouring everything.

As he hugged the pan, he began to notice something striking him.

Actually, it was the heat of the tub ...

He was being burned on his paws, on his chest, and wherever the pan touched.

The bear had never experienced that sensation, so he interpreted the burns on his body as something that wanted to take away his food.

It began to howl very loudly. And the louder he roared, the more he pressed the hot pan against his immense body.

The more the hot tub burned, the more it pressed against her body and the higher it roared.

When the hunters arrived at the camp, they found the bear leaning against a tree near the fire, holding the tub of food.

The bear had so many burns that it stuck to the pan, and his huge body, even dead, still held the expression of roaring.

When I finished hearing this story from a master, I realized that in our lives we often embrace certain things we think are important.

Some of them make us moan in pain, burn us inside and out, and yet we still find them important.

We are afraid to abandon them and this fear puts us in a situation of suffering, of despair.

We hold these things against our hearts and end up defeated by something we so much protect, believe and defend.

For everything to work out in your life, you have to recognize at times that what seems like salvation will not always enable you to go on.

Have the courage and vision that the bear did not have.

Get out of your way all that makes your heart burn.

Drop the pan!

Unknown author

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Noites iguais e campos floridos



Noites iguais e campos floridos

Desde o dia 23 de setembro estamos vivendo a mais bela estação do ano que se estenderá até as vésperas do Natal em 22 de dezembro. Para quem mora junto a natureza ou gosta de observar a natureza, esse é o momento perfeito para o plantio de novas mudas e para contemplar o crescimento de plantas e flores em todos os jardins.

As mudanças de estação são definidas de acordo com a incidência do sol sobre a superfície do nosso planeta. Dois nomes que já ouvimos falar: um deles é o solstício, quando o Sol está mais perto de um dos hemisférios, fazendo com que uma parte do mundo tenha um dia maior que a outra. O outro é o equinócio, em tradução livre do latim “noites iguais”, ou seja, é quando o sol está exatamente sobre a linha do equador, oferecendo a mesma luz a ambos os hemisférios. No dia em que se concretiza o equinócio, dia e noite tem igualmente 12 horas de duração. À medida que o tempo passa os dias tornam-se mais longos e as noites mais curtas.

Sendo assim, a combinação de dias mais longos, aumento de temperatura e maior incidência de chuvas concede o cenário ideal para vermos uma incrível combinação de cores e matizes, que inspiram poetas e artistas de todas as esferas. A Natureza finalmente se espreguiça e renasce. Nesse período percebe-se mais claramente o caráter cíclico das estações do ano e suas diferenças e ensinamentos. Na Primavera há o renascimento, a infância e a juventude, preparando a Natureza para o auge de seu esplendor, no Verão.

Então aproveitem a PRIMAVERA!! a mais bela estação do ano.

Fonte: Desconhecida