quarta-feira, 6 de julho de 2016

O Melhor Presente


O Melhor Presente


Um garoto pobre, com cerca de doze anos de idade, vestido e calçado de forma humilde, entra na loja, escolhe um sabonete comum e pede ao proprietário que embrulhe para presente e diz com orgulho:
- É para minha mãe!

O dono da loja ficou comovido diante da singeleza daquele presente. Olhou com piedade para o seu freguês e, sentindo uma grande compaixão, teve vontade de ajudá-lo.

Pensou que poderia embrulhar, junto com o sabonete comum, algum artigo mais significativo. Entretanto, ficou indeciso: ora olhava para o garoto, ora para os artigos que tinha em sua loja. Devia ou não fazer? O coração dizia sim, a mente dizia não.

O garoto, notando a indecisão do homem, pensou que ele estivesse duvidando de sua capacidade de pagar. Colocou a mão no bolso, retirou as moedinhas que dispunha e as colocou sobre o balcão.

O homem ficou ainda mais comovido quando viu as moedas, de valor tão insignificante e continuava seu conflito mental. Em sua intimidade concluíra que, se o garoto pudesse, ele compraria algo bem melhor para sua mãe. Lembrou de sua própria mãe. Fora pobre e muitas vezes, em sua infância e adolescência, também desejara presentear sua mãe.

Quando conseguiu emprego, ela já havia partido para o mundo espiritual. O garoto, com aquele gesto, estava mexendo nas profundezas dos seus sentimentos.

Do outro lado do balcão, o menino começou a ficar ansioso. Alguma coisa parecia estar errada. Por que o homem não embrulhava logo o sabonete? Ele já escolhera, pedira para embrulhar e até tinha mostrado as moedas para o pagamento... por que a demora? qual o problema?

No campo da emoção, dois sentimentos se entreolhavam: a compaixão do lado do homem, a desconfiança por parte do garoto. Impaciente, ele perguntou:
- Moço, está faltando alguma coisa?

- Não, _ respondeu o proprietário da loja. "É que de repente me lembrei de minha mãe. Ela morreu quando eu ainda era muito jovem. Sempre quis dar um presente para ela, mas, desempregado, nunca consegui comprar nada."

Na espontaneidade de seus 12 anos, perguntou o menino:
-Nem um sabonete?

O homem se calou. Refletiu um pouco e desistiu da ideia de melhorar o presente do garoto. Embrulhou o sabonete com o melhor papel que tinha na loja, colocou uma fita e despachou o freguês sem responder mais nada.

A sós, pôs-se a pensar. Como é que nunca pensara em dar algo pequeno e simples para sua mãe? Sempre entendera que presente tinha que ser alguma coisa significativa, tanto assim que, minutos antes, sentira piedade da singela compra e pensara em melhorar o presente adquirido.

Comovido, entendeu que naquele dia tinha recebido uma grande lição. Junto com o sabonete do menino, seguia algo muito mais importante e grandioso, o melhor de todos os presentes: O gesto de amor!

Autor: Desconhecido


Original

The Best Gift


A poor kid, with about twelve years of age, dress and shoes so humble, enters the store, choose a common SOAP and asks the owner who gift-wrapped and says with pride:
It's for my mother.

The store owner was moved on the simplicity of that gift. Looked with pity for your customer and, feeling a great compassion, he wanted to help him.

You thought you could wrap along with the common SOAP, some more significant article. However, was undecided: well looked at the kid, now for the items in your store. Should do? The heart said yes, the mind said no.

The boy, noting the indecision of man, thought he was doubting his ability to pay. Put his hand in his pocket, took out the pennies that had and put them on the counter.

The man was even more moved when he saw the coins, as insignificant and kept his mental conflict. In their intimacy concluded that, if he could, he'd buy something much better. Reminded of his own mother. Out poor and often in his childhood and adolescence, would also present his mother.

When you got a job, she was gone to the spirit world. The boy, with that gesture, was stirring in the depths of his feelings.

On the other side of the counter, the boy began to get anxious. Something seemed to be wrong. Why not wrap man then the SOAP? He already had chosen, had asked to wrap and even had shown the coins to pay ... why the delay? What's the problem?

In the field of emotion, two feelings entreolhavam: the compassion of the man's side, mistrust on the part of the boy. Impatient, he asked:
-Mister, you're missing something?

No, replied the shop owner. "Is that all of a sudden I remembered my mother. She died when I was very young. I've always wanted to give her a gift, but unemployed, I could never buy anything. "

In his 12 years of spontaneity, asked the boy:
-Or a bar of SOAP?

The man shut up. Reflected a little and gave up on the idea of improving the present. Wrapped the SOAP with the best role he had in the store, put a tape and dispatched the customer without answering any more questions.

Alone, he was thinking. How come I never thought of giving something small and simple for your mother? Always understood that this had to be something significant, so much so that, minutes before, felt pity for the simple purchase and thought on improving this.

Touched, understood that that day had received a great lesson. Along with the SOAP of the boy, something much more important and great, the best of all gifts: the gesture of love!

Author: Unknown

12 comentários:

  1. Comovente...Que bom que partilhou conosco!!Bjinhos

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    1. Fico feliz, que tenha gostado com certeza é um lindo texto cheio de emoções.
      Seja sempre bem vinda.
      Beijinhos!!
      Kelly

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  2. Que lindo, as vezes perdemos tanto tempo querendo algo fora do nosso alcance que quando percebemos algo que estava não mais fácil teria mostrado o mesmo significado
    Beijos
    lolamantovani.blogspot.com.br

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    1. Bom dia, Tay, com certeza algo tão simples como a nosso presença muitas das vezes é o presente mais valioso que damos a alguém. Agradeço a visita e participação.
      Volte sempre!!
      Beijinhos
      Kelly

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  3. Respostas
    1. Bom dia, Inês, fico feliz que tenha gostado, obrigada pela visita e participação.
      Beijinhos!!
      Kelly

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  4. Obrigada pelo comentário no meu post!
    Dá muito que pensar!
    Beijinhos e sigo no GFC ;)
    Coco and Jeans by Marisa

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    1. Olá, Marisa, Agradeço a visita e participação.
      Seja sempre bem vinda.
      Beijinhos!!
      Kelly

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  5. Amo muito esse texto! Sempre penso nele, nessa questão de participar da vida das pessoas que amo.
    Beijos

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    1. Fico feliz, Natalia, que tenha gostado do texto.
      Agradeço sua visita e a participação.
      Volte sempre!!
      Beijinhos
      Kelly

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  6. Nossa, lindo demais esse texto.

    Beijos
    https://pimentasdeacucar.blogspot.com.br/

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    1. Boa noite, Juliana, fico feliz que tenha gostado, obrigada pela sua visita e participação.
      Seja sempre bem vinda.
      Beijinhos!!
      Kelly

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