terça-feira, 19 de abril de 2016

Os dois pedidos


imagem: disneybabble.uol.com.br



Os dois pedidos

O menino não ainda não tinha 10 anos. Seus cabelos claros cobriam-lhe a testa displicentemente. Seus olhos tinham uma expressão de viva curiosidade.
 
Aproximou-se da mãe e, sem cerimônia, questionou-a:
– Mamãe, o que você quer que eu seja quando crescer?
A mãe deixou os afazeres de lado e olhou demoradamente o pequeno.
 
– Por que a pergunta, meu bem? - devolveu o questionamento ao filho.
 
– Ah, mamãe! - disse suspirando – Hoje, na escola, meu amigo me disse que ele vai ser médico porque seu avô é médico e seu pai também. Então, fiquei pensando nisso. O que você e o papai querem que eu seja?
 
O rostinho do menino tinha um traço de apreensão.
– Meu querido - disse ela abraçando o garoto – Eu tenho apenas dois pedidos para lhe fazer. Quero que você seja correto e que seja feliz.
Beijou suavemente a testa do filho que, insatisfeito com a resposta, afastou-se para poder fitar a mãe diretamente.
– Não, mamãe! Qual profissão você quer que eu tenha quando crescer? - voltou à tona achando que não havia sido compreendido.
– A escolha da sua profissão, meu filho, cabe apenas a você. Isso não me compete, tampouco me causa maiores preocupações. O que eu quero de você é outra coisa. Ou melhor, como eu lhe disse, tenho apenas dois pedidos a lhe fazer. Vou repeti-los e explicá-los.

E continuando:
– Quero que você seja correto. Isso significa que espero que você escolha o caminho do bem sempre, mesmo que ele seja mais longo ou mais difícil. Que pense nas consequências dos seus atos, para você e também para os outros. Que não tema a verdade, nem a justiça. Ao contrário, que as busque sempre com serenidade e persistência.
Acrescentou ainda:

 
– O segundo pedido, que é tão importante quanto o primeiro, é que você seja feliz. Isso quer dizer que espero que, apesar das dificuldades da vida, você tenha sempre confiança em Deus. Que acredite na justiça divina e que jamais se entregue ao sofrimento. Que você tenha o coração cheio de amor e de coragem para seguir em frente, sempre.
A mãe acariciou o menino, afagando-lhe os cabelos com doçura e concluiu:
 
– Para mim, meu filho, o que interessa é como você vai ser e não o título que vai carregar.

Por vezes, sentimo-nos tentados a buscar realizar nossos sonhos frustrados por meio de nossos filhos. Induzimos nossos jovens a concretizar ideais de vida que não são os deles. Fazemos que eles busquem objetivos que, na verdade, eram nossos. Por mais promissoras que sejam algumas carreiras e profissões, não cabe a nós, pais, escolher os caminhos que nossos filhos trilharão. Nosso dever é prepará-los para que sejam homens e mulheres de bem. Altos salários e títulos de honra nada são se a alma permanece atormentada pela tarefa não cumprida e pelo compromisso abandonado. Se queremos que eles sejam realmente felizes, cabe-nos orientá-los para que busquem a senda da retidão moral. Somente assim nossos amores serão capazes de alcançar a felicidade possível neste mundo.
 
Autor: Equipe de redação do "Momento Espírita"

Por isto caros amigos, este é um excelente conselho para darmos aos nossos filhos, as nossas crianças e nossos jovens, que sejam sempre pessoas de bem, honestas e felizes com suas escolhas. Sempre orientando, com dedicação, carinho e amor. Sigam em frente! E sejam felizes.



 The two applications

The boy had not yet 10 years old. His light hair covering his forehead casually. His eyes had a living expression of curiosity.
 
Approached the mother and, without ceremony, questioned her:
-Mom, what do you want me to be when you grow up?
The mother left the business aside and looked at length.
 
-Why do you ask? -returned the question to his son.
 
-Oh, Mama! -said sighing – today, at school, my friend told me that he's going to be a doctor because his grandfather's doctor and his father. So, I was thinking about it. What you want me to be?
 
The boy's face had a trace of apprehension.
– My dear-she said hugging the boy – I have only two requests for you. I want you to be correct and to be happy.
Gently kissed the forehead of the son who, unsatisfied with the answer, to be able to stare into the mother directly.
-No, mom! What profession do you want me to be when you grow up? -back up thinking that had not been understood.
-Your choice of profession, my son, it's up to you. It's not my job, nor cause me greatest concern. What I want from you is another thing. Or rather, as I said, I have only two requests to make. I will repeat them and explain them.

And continuing:
-I want you to be correct. This means that I hope that you choose the right path always, even though it be longer or harder. To think of the consequences of their actions, for you and for others. I do not fear the truth, or justice. On the contrary, that the search always with serenity and persistence.
Added:

 
-The second request, which is as important as the first, is for you to be happy. That means that I hope that, despite the difficulties of life, you always have faith in God. Who believes in divine justice and that will never be delivered to the suffering. You have a heart full of love and courage to move on, always.
The mother caressed the boy, patting her hair with sweetness and concluded:
 
-For me, my son, what matters is how you're going to be and not the title that will load.

Sometimes, we feel tempted to get accomplish our frustrated dreams through our children. We induce our young people to achieve ideal of life that are not theirs. Do they seek objectives that, in fact, were our. For most promising that are some careers and professions, it is not for us, parents choose the paths that our children trilharão. Our duty is to prepare them to be men and women. High salaries and titles of honor nothing are if the soul remains tormented by unfulfilled task and abandoned by the undertaking. If we want them to be really happy, we guide them for seeking the path of moral rectitude. Only then our love will be able to achieve happiness possible in this world.
 
Author: writing team of "Spiritist Moment"

For this dear friends, this is an excellent piece of advice to give to our children, our children and our young people, who are always good people, honest and happy with their choices. Always guiding with dedication, affection and love. Move on! And be happy.

Original

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