quarta-feira, 9 de março de 2016

A perfeição de Deus


No Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças especiais. Algumas crianças ali permanecem por toda a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para uma escola comum.
 
Em um jantar beneficente de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes.
 
Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal perguntou:

– Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que Deus faz é feito com perfeição? Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem. Meu filho não pode se lembrar de fatos e números como as outras crianças. Então, onde está a perfeição de Deus?
 
Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai, mas ele continuou:

– Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança.
 
Então, ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro.
 
Certa tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o conheciam jogavam beisebol. Pedro perguntou-me:

– Pai, você acha que eles me deixariam jogar?
 
Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o queria na equipe. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação. Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar. O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus companheiros de equipe e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, assumiu a responsabilidade e disse:

– Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava. Acho que ele pode entrar em nossa equipe e tentaremos colocá-lo para bater até à nona rodada.
 
Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino. Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar. No final da oitava rodada, a equipe de Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava perdendo por três. No final da nona rodada, a equipe marcou novamente e agora com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado para continuar. Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipe deixaria Pedro, de fato, rebater nesta circunstância, eliminando a possibilidade de ganhar o jogo?
 
Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro. Todo o mundo sabia que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o bastão. Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater. Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu.
 
Um dos companheiros da equipe de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador. O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Pedro. Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro da equipe balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador. O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base, eliminando Pedro e encerrando o jogo.
 
Contudo, ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a numa curva longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base. Então todos começaram a gritar para que Pedro corresse para a primeira base.
 
Nunca em sua vida ele tinha corrido... Mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustados. Até que alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava correndo. Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, e assim, lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base.
 
Mais uma vez, todos gritaram para que Pedro corresse para a segunda base. Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária colocou-o na direção da terceira base e todos, de ambas as equipes, correram atrás dele gritando e incentivando-o a correr para a base principal.
 
Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para a equipe dele.
 
– Naquele dia - disse o pai, com lágrimas caindo sobre a face - aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!


Autor: Desconhecido




The perfection of God


In Brooklyn, New York, Chush is a school dedicated to the education of special children. Some children remain there throughout school life, while others may be forwarded to a common school.
 
At a charity dinner, the father of a Chush child delivered a speech that would never be forgotten by those who were present there.
 
After praising the school and its dedicated staff asked:

-Where's the perfection in my son Pedro, if everything God does is done with perfection? My son cannot understand things as other children understand. My son cannot remember facts and figures like the other kids. So, where's the perfection of God?
 
Everyone was shocked by the question and the suffering that dad, but he continued:

– I believe that when God brings a child into the world, the perfection he seeks is in the way people react in the face of this kid.
 
Then, he told the following story about her son Pedro.
 
One afternoon, Peter and I we walked through the park where some boys who knew him were playing baseball. Peter asked me:

-Dad, you think they'd let me play?
 
I know the limitations of my son and that most kids didn't want him on the team. But I understood that if Peter could play with them, this would give you a comfortable feeling of participation. I approached one of the boys on the field and asked him if Peter could play. The boy gave a look around, seeking the approval of his teammates and even failing no approval, claimed responsibility and said:

-We're losing by six rounds and the game in the eighth. I think he can get in our team and we will try to get him to hit until the ninth inning.
 
I was surprised when Peter opened a big smile when he heard the boy's response. They asked that he wear matching glove and went to the field to play. At the end of the eighth round, the team of Pedro scored some points, but was still down by 3. At the end of the ninth inning, the team scored again and now potentially the decisive round, Pedro was scheduled to continue. A question, though, came to my mind: the team would leave Pedro in fact swing in this circumstance, eliminating the chance of winning the game?
 
Surprisingly, it was given the baton to Peter. Everyone knew this would be nearly impossible, because he didn't even know hold the bat. However, when Peter took the position, the quarterback moved a few steps to throw the ball so that Peter could just swing. Was made the first shot and Pedro shook awkwardly and missed.
 
One of the companions of the team of Peter came to him and together held the stick and faced the pitcher. The pitcher gave again a few steps to launch the ball gently to Peter. When the lance, Pedro and his companion of lurched the bat team and together the slow ball Launcher countersued. The pitcher picked up the soft ball and could have easily launched the first baseman, eliminating Pedro and ending the game.
 
However, instead, the pitcher picked up the ball and threw it in a long curve and high for the field, away from the reach of first baseman. Then everyone started screaming for that Peter ran to first base.
 
Never in his life he went ... But raised to the baseline, wide-eyed and scared. Until he reached first base, right player had possession of the ball. He could have thrown the ball to the second baseman, which would put Pedro out of play because he was still running. But the player understand what are the intentions of the Launcher, and so launched the ball high and far above the head of the third baseman.
 
Once again, everyone shouted for that Peter ran to second base. When Peter reached second base, the short stop opponent put it toward third base and all of both teams, ran after him screaming and encouraging him to run for the main base.
 
Peter ran to the main base, stepped on it and all 18 kids raised on the shoulders making him the hero, as if he had won the Championship and won the game for his team.
 
-That day-said the father, with tears falling on the face-those 18 boys reached the perfection of God. I've never seen a smile so beautiful in the face of my son!


Author: Unknown





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